quarta-feira, 21 de janeiro de 2009







Inf
luência Televisiva No Desenvolvimento Sócio-Emocional Dos Adolescentes






Nos dias de hoje deparamo-nos com um cenário de influências constante
no mundo televisivo,o qual se reflecte na educação,comportamento dos nossos adolescentes.

O presente estudo, realizado em quatro escolas de Ensino Básico do Distrito de Beja, contou com uma amostra de 90 alunos de idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos.

Este trabalho, de carácter exploratório, teve como principal objectivo compreender a influência do consumo televisivo no desenvolvimento sócio-emocional de adolescentes entre os 12 e os 15 anos. Neste sentido procurou-se analisar a relação existente entre o consumo televisivo e o desenvolvimento sócio-emocional na adolescência.

Na recolha de dados foi utilizado um questionário com questões abertas e fechadas, construído e testado no decurso deste estudo.

Os resultados obtidos foram divididos em três itens:

  1. Resultados gerais relacionados com a posse de equipamento e visionamento televisivo - Registou-se um consumo televisivo elevado por parte de todos os inquiridos, sendo que este varia de acordo com um conjunto de aspectos, nomeadamente: disponibilidade de tempo livre, leque alternativo de actividades, idade, género ou mesmo a estação do ano. Constatou-se ainda que os jovens vêm televisão, maioritariamente na companhia da família, pelo que assistem à mesma programação que os adultos.
  2. Resultados gerais sobre as preferências televisivas dos alunos - Os resultados apontam para a eleição de programas destinados à sua faixa etária. As telenovelas são, sem dúvida, o tipo de programa com maior audiência entre os inquiridos, pelo que o entretenimento assume a principal função televisiva. Todos os jovens têm actores preferidos que, na sua maioria, compõem o elenco de determinadas séries televisivas actuais como “Morangos com Açúcar” e “Floribela”. Tentando perceber o que os jovens valorizam numa personagem, foi possível constatarmos a importância da beleza física e dos valores morais. A maioria dos inquiridos referiu ainda não se identificar com o seu actor/actriz preferido, embora considerem na sua generalidade, que os jovens tendem a imitar o comportamento dos seus actores preferidos.
  3. Resultados relacionados com a postura parental face ao consumo televisivo e Educação para os Media - Obtivemos dados que nos permitem referir que os pais exercem uma atitude pouco mediadora face ao consumo televisivo dos filhos, pelo que não limitam o número de horas ou o tipo de programação a que os jovens podem assistir. Os alunos consideraram que é importante a “escola educar para o uso responsável da televisão”, apesar de não parecerem muito esclarecidos quanto ao seu uso enquanto recurso ao serviço da educação. Contudo, foi opinião generalizada que a televisão é um bom recurso a ser utilizado na sala de aula.
Os resultados alcançados sugerem ainda que a televisão exerce uma forte influência no desenvolvimento sócio-emocional dos adolescentes, nomeadamente quanto a:
  • Importância da influência da televisão no âmbito da modelagem no grupo de pares;
  • Crescente procura pela autonomia, demonstrando por um lado o progressivo afastamento face à família e, por outro, o surgimento de preocupações de carácter moral e reivindicativo, o que se traduz na individualização do consumo televisivo;
  • Importância dos atributos físicos, tais como a beleza, na “apreciação” das personagens televisivas.

Jovens e a sexualidade

A questão da homossexualidade não é nova mas foi principalmente na última década que se verificou um crescente interesse no seu estudo e análise. E não é por acaso que isso acontece, nas sociedades ocidentais - e falamos apenas delas - neste dado momento concreto. O emergir da discussão sobre os direitos individuais e o maior respeito pelas determinações e orientações de cada um, a introdução da questão "HIV", bem como os dados científicos baseados na evidência, permitem debater este assunto com maior lucidez, objectividade e sem tantos preconceitos como os que, nas sociedades ditas "ocidentais", impediram durante muito tempo uma leitura imparcial e rigorosa da questão.




Como definir "homossexualidade"?

Provavelmente, cada Leitor terá a sua própria definição do que é a homossexualidade, se é apenas dizer que uma pessoa do mesmo sexo é bonita ou interessante, ou assumir publicamente a sua preferência por um companheiro do mesmo género. E aqui convém dizer que falamos de “género” e não de “sexo”, que são coisas ligeiramente diferentes, dado que têm a ver com o papel e a representação psicológica e social, e não exclusivamente com a anatomia.

Em todo o caso, pode-se designar homossexualidade como a atracção sexual, emocional e afectiva de pessoas de um género por pessoas do mesmo género, como parte de um continuum da expressão sexual. Muitos adolescentes têm relações homossexuais como parte da sua aprendizagem, experimentação e conhecimento do corpo. Por outro lado, muitos dos homens e mulheres homossexuais tiveram as suas primeiras experiências durante a adolescência, tendo sido no final desta que as suas determinações e opções se consolidaram. De qualquer forma, este tipo de relações nesta idade não tem qualquer “valor predictivo”.

Os porquês da discriminação

Se sempre existiu homossexualidade nas sociedades humanas, poder-se-á perguntar porquê a reacção de rejeição tão veemente (em algumas sociedades, designadamente as ocidentais, repito, dado que esta questão é pacífica em muitas regiões do mundo). Bom. Sem querer esgotar o assunto, valerá a pena referir duas ou três coisas: por razões que a antropologia facilmente explica, associadas ao desígnio de contribuir "a todo o custo" para a continuação da espécie, esta forma de orientação sexual foi quase sempre reprimida ou pelo menos olhada de esguelha - como, aliás, o era o facto de uma mulher não conseguir ter filhos, o que levava inclusivamente a ser expulsa da tribo ou do clã.
Por outro lado, não se pode ignorar a contribuição decisiva de praticamente todas as religiões e as condenações e culpabilizações inerentes a quem cometia esse "pecado". Finalmente, como os homossexuais representam uma minoria, a maioria que, durante milénios, quis equiparar a verdade universal às suas "verdades" próprias, exerceu essa ditadura que passava pela humilhação e exclusão (e até erradicação) de quem fosse diferente. E ser diferente num assunto "tabú" ainda é mais complicado e gera atitudes mais repulsivamente agressivas.


O mundo está (felizmente) a mudar

Com o evoluir das sociedades, quando hoje em dia não ter filhos já não lança ninguém no opróbrio, quando as liberdades, direitos e garantias individuais são promovidas e não apenas as da comunidade como um todo, a questão da homossexualidade, tal como muitas outras, tornou-se objecto de debate e de discussão. E se, por um lado, ainda se observam frequentemente atitudes segregacionistas e de exclusão (algumas vezes de auto-exclusão), é crescente a tolerância e mesmo a normalidade com que o assunto é felizmente encarado. Para isso tem contribuído a afirmação pública de pessoas e individualidades de várias áreas da ciência e da cultura relativamente ao facto de serem homossexuais. Há uns anos não se admitiria que, por exemplo, um ministro de um governo fosse assumidamente "gay", o admitisse publicamente e continuasse a ser ministro. Hoje já o é, em alguns países.

Não se trata portanto de dizer paternalisticamente que "o que cada um faz é da sua conta" e que "temos que ser tolerantes", mas francamente, de muito mais: o de entender que a sociedade é composta por indivíduos diferentes, na cor, no tamanho, nas capacidades, na orientações sexuais e nas opções e estilos de vida. E se os determinantes dessas diferenças são genéticos, ambientais ou um misto dos dois, dependerá muito do tema e do que a ciência consegue (ou não) adiantar sobre o facto. E consegue muito pouco…

De facto, ainda há não mais do que vinte anos, a homossexualidade era definida como uma "doença mental" por Academias de Psiquiatria tidas como cientificamente irreprováveis - afinal provaram que não eram tão irreprováveis como isso… e o que é confrangedor é ver que, ainda hoje, se assiste a classificações deste tipo.


A homossexualidade não é uma questão de escolha

Cada vez mais se entende que a homossexualidade, como uma das possíveis orientações sexuais, não é uma questão de escolha, ou seja, não se escolhe ser homo, hetero ou bissexual. É-se, apenas e tão só, embora permaneçam desconhecidos os determinantes dessa orientação. O que já pertence ao capítulo das opções pessoais é a forma de comportamento e os estilos de vida que as pessoas, homossexuais (ou não) adoptam, designadamente o tipo de experimentação sexual e o viver (ou não) uma vida com relações homossexuais assumidas. Por outro lado, é bom que fique claro que as experiências homossexuais, masculinas e femininas, durante a adolescência, não são, para a larga maioria dos jovens, um factor predictivo da sua orientação futura.
No que se refere à prevalência desta situação, embora alguns relatórios tenham indicado estimativas, em adultos, de cerca de 4% para os homens e 2% para as mulheres, desconhece-se a taxa na adolescência e estas prevalências variam enormemente de região para região e de comunidade para comunidade, muito dependente do grau de aceitação social e até político.


As mesmas necessidades e padrões de desenvolvimento

Os adolescentes homossexuais partilham os mesmos padrões de desenvolvimento dos seus congéneres heterossexuais, designadamente o estabelecimento de uma identidade sexual, a decisão sobre os comportamentos, a gestão dos afectos, as opções relativas a ter ou não relações, de que tipo e protegidas ou não, etc. Os riscos que correm, relativamente às doenças de transmissão sexual, como a infecção a HIV ou outras, exigem as mesmas estratégias de educação para a saúde. Assim, os cuidados antecipatórios que se debatem com qualquer adolescente não devem excluir nenhum, independentemente das suas opções e orientações que, como se afirmou, podem até não querer dizer coisa nenhuma em relação ao futuro. Por outro lado, e como já referimos, sendo uma minoria na sociedade os homossexuais estão sujeitos a uma pressão social e a um "empurramento para a clandestinidade" que pode trazer um menor acesso aos serviços, um maior desconhecimento da informação credível e de rigor e, também, um aumento dos problemas psicológicos e sociais, numa adolescência já pontuada por dúvidas, angústias e "duelos" entre modelos de vida, de comportamentos, de relações e de concepções de sociedade.


Problemas a vários níveis…

Os problemas psicossociais derivam fundamentalmente do fenómeno de exclusão, vergonha (é preciso ver que ainda vivemos em sociedades onde os conceitos religiosos, mesmo nos não praticantes e não crentes, tem um peso extraordinário em pequenas coisas do dia-a-dia, mesmo que já não nas grandes decisões e opções), estigmatização social, hostilidade, etc. Aliás, não é por acaso que o risco de suicídio é muito superior para os adolescentes homossexuais, mesmo descontando outros factores do contexto social que possam também ser geradores de situações depressivas.

Muitas vezes, o comportamento exibicionista, associado a uma vontade de afirmar que "também se faz parte da sociedade", afasta e segrega mais as pessoas - mas é paralelo e "tão sem graça" como o comportamento exibicionista de um par heterossexual.
É fundamental, assim, ter uma atitude de instilar segurança à medida que os adolescentes formam a sua identidade sexual, sem rotulações precoces e imediatistas. Há uma evolução no processo de orientação sexual e, tal como para os adolescentes heterossexuais, não podemos confundir relações sexuais com sexualidade. A questão dos afectos é fundamental, dado que a expressão desses mesmos afectos é socialmente mal vista e pode limitar os impulsos amorosos que, se fosse o caso de um par heterossexual, até poderia ser motivo para uma fotografia ou um cartaz socialmente e esteticamente (e politicamente) "correcto".


A família e a sociedade

Não é apenas a nível da sociedade que um adolescente homossexual encontra problemas, pelo contrário. A nível da família e do grupo de amigos as atitudes hostis e de incompreensão, ou de humilhação e até agressividade podem ser a regra. O desprezo a que podem ser votados leva, muitas vezes, a sofrerem assédios, ataques e outros tipos de situações, desde "partidinhas dos colegas" e brincadeiras de mau gosto até violência inter-pares. Por outro lado, a estigmatização e os preconceitos podem impedir uma socialização completa, com repercussões no desenvolvimento (a todos os níveis), na escolaridade e no sucesso educativo, e na integração laboral, conduzindo a maior secretismo e exclusão. Não são raros os empregos onde os homossexuais têm que esconder as suas opções afectivas mas, por outro lado, "aguentar" todas as anedotas e piadas relativas às pessoas que se sentem atraídas por outra do mesmo sexo. Todos estes factores levam a que os homossexuais, principalmente os masculinos, sejam mais facilmente "conduzidos" para estilos de vida e opções de maior risco, marginalização e, no fundo, menor realização pessoal, profissional e falhas no seu bem-estar.

Os pais, por outro lado, sentem-se quase sempre frustrados e muitos "nem querem ouvir falar do assunto", fechando as portas ao diálogo e recusando aos filhos adolescentes direitos fundamentais: o da partilha dos seus problemas e o de poderem assumir a sua orientação sem serem por isso penalizados ou até mesmo expulsos do lar. É por isso que é necessário desdramatizar o assunto e falar abertamente nele - afinal, há tão pouco tempo uma coisa tão diferente e tão menor como uma criança ter piolhos era ainda escondida e geradora de vergonha nas famílias…

Temos que evoluír para uma cidadania plena…

É normal na adolescência haver uma certa "ambiguidade" quanto à orientação sexual, resultante não apenas da necessidade de experimentação e de condutas de ensaio, como das várias hipóteses afectivas que se colocam a qualquer jovem. A amizade, por exemplo, pode ser confundida pelo próprio com amor, sobretudo para quem nunca experimentou certas sensações e sentimentos. O que é importante é que os jovens não se sintam culpabilizados ou pressionados, e que tenham acesso às fontes de informação sobre sexualidade, relações sexuais, planeamento familiar, doenças de transmissão sexual, ou seja, exactamente a mesma informação que todos os outros jovens.

As sociedades estão sempre em evolução - veja-se a diversidade de culturas, hábitos e conceitos que existem no mundo (como já afirmei, convém não reduzir o mundo ao que se faz e vive nos países "ocidentais"). Cada sociedade define as suas regras, certas ou erradas, conforme o sentir e o pulsar do momento. Com a rapidez da evolução tecnológica e da comunicação, também os valores e regras se alteram com maior facilidade e em períodos de tempo mais curtos. A discussão dos problemas, aberta e directa, como acontece nas democracias, permite acabar com tabús e situações injustas e de segregação.
A homossexualidade é um dos assuntos que, certamente, sofrerá uma evolução nos tempos mais próximos, no sentido de desdramatizar e de aceitar que nem todas as pessoas têm que ter as mesmas opções, sejam elas determinadas por condicionantes genéticos, ambientais, educativos, sociais ou quaisquer outros. Viver numa sociedade que aceita a diferença é uma forma de promover a cidadania e os direitos individuais e colectivos.

Artigo retirado da revista "Adolescentes"

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Gus Van Sant declara que é difícil ser actor gay em Hollywood

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No último dia 8, o director do filme Milk, Gus Van Sant, relatou a um jornal espanhol como é a postura de Hollywood perante os actores que "saem do armário".

Para o director, que é gay assumido, "é complicado assumir a homossexualidade, pois os gays acabam por ficar rotulados e por ser convidados sempre para o mesmo tipo de personagens".

Van Sant concluiu afirmando que o maior temor dos conservadores americanos é a possibilidade de legalização do casamento gay.
Desde A Antiguidade..

Uva para revigorar a pele

Desde a Antiguidade, as mulheres usam a uva e o vinho como fonte para cuidados estéticos.

As sementes da fruta são ricas em polifenóis, substância antioxidante que ajuda a atenuar os efeitos do envelhecimento precoce.
Sumo de uva é saúde, nutrição e Beleza!

Os avanços da medicina estética e da cosmética no Brasil são estrondosos, estes recursos estão cada vez mais acessíveis e disponíveis a todos.
Por meio de cuidados orientados e realizados por especialistas é possível retardar o envelhecimento e melhorar a auto-estima através de intervenções específicas e personalizadas à cada tipo de pele, cabelos e composição corporal.
Entretanto é interessante analisar de forma crítica o padrão de beleza que os media impõem.

Cada um pode e deve ser bonito e saudável com a idade que tem, independente da idade cronológica, mas com sua verdadeira idade biológica.
A ciência prova-nos a cada dia que é possível actuar positivamente na idade biológica por meio da escolha de um estilo de vida saudável, atividade física moderada, alimentação balanceada, vida social saudável, relacionamentos prazerosos e gratificantes.
De nada adianta uma lipo-escultura, uma plástica ou um tratamento estético corporal ou facial, sem a uma intervenção em conjunto e simultâneo em cada área que interfere na Saúde, na Estética e na Qualidade de Vida do Ser Humano: Saúde Física, Emocional, Espiritual, Social e Mental.
Não há dúvidas de que a Alimentação exerce papel importante na estética facial e corporal.
Determinados nutrientes atuam na promoção e manutenção de uma pele saudável, no controle dos efeitos prejudiciais dos radicais livres e assim amenizam e retardam o envelhecimento.

Estética Desde A Antiguidade..

A estética aqui explícita clarifica noções de estética desde a antiguidade mas referentes à estética a nível de correntes, movimentos artísticos que dominaram a Europa durante quase um século.

O ideal romântico de ressuscitar os valores estéticos da antiguidade clássica inspirou o movimento artístico conhecido como neoclassicismo, que dominou a Europa por quase um século.
Tendência predominante na pintura, na escultura e na arquitetura européias desde as últimas décadas do Século 18 até meados do Século 19, o neoclassicismo surgiu como reação ao barroco e ao rococó, e se inspirava nas formas artísticas e arquitetônicas da Grécia e de Roma.

Contribuíram para a afirmação do movimento neoclássico a curiosidade pelo passado que se seguiu às escavações de Pompéia e Herculano, e a obra de eruditos como Johann Winckelmann autor da célebre Geschichte der Kunst des Altertums (1764; História da arte da antiguidade) e outros estudiosos da antiguidade greco-romana.

Inicialmente, tanto as formas gregas quanto as romanas serviram de modelo aos artistas neoclássicos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

PortugalGay

O PortugalGay.PT começou em Julho de 1996 pela mão de um estudante universitário de 25 anos, revoltado com o estado das coisas em Portugal em relação à homossexualidade. Como a internet foi um ponto de partida muito importante para se aceitar como homossexual que é achou por bem criar um espaço específico de apoio em Português na internet.

Este site tem com principais objectivos:

-Servir de ponto de divulgação na Internet de documentos sobre e para Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transsexuais em Português
-Divulgar serviços, capacidades e sinergias dos GLBT tanto em Portugal como para o estrangeiro
-Melhorar a imagem dos GLBT junto da comunidade em geral e dos próprios GLBT em particular
-Contrariar todas as formas de discriminação quer por orientação sexual, quer por identidade de género
-Em geral: tomar todas as medidas ao seu alcance para melhorar o nível de vida e de realização pessoal e afectiva dos GLBT


Metrossexualidade Como A Imagem Do Futuro

Na presente vida social deparamo-nos com um novo conceito, a metrossexualidade, que se revela um tanto duvidoso quanto à conduta pessoal dos indivíduos do sexo masculino. Mas a verdade é que será preciso desmistificar essa incorrecta ideia relativa a este novo "fenómeno". Segue-se uma explicação clara acerca deste novo conceito.

Entende-se por metrossexualidade a tendência do ser humano, que se evidencia em apetência por aspecto muito cuidado, higiénico, com elevado grau de perfeição corporal em especial das zonas anatómicas da vida da relação. O conceito de metrossexual não tem relação específica e directa com a higiene, mas sim e sobretudo com o aspecto, forma, postura, indumentária, manutenção da pele, epilação de axilas, púbis e outras zonas. Considera-se que o metrossexual dedica muito tempo, energia e dinheiro a todos estes parâmetros com o objectivo de se sentir bem e atraente. Assim provavelmente o "normal no futuro" será mesmo o actual metrossexual, não havendo qualquer confusão com o homossexual que também pode ou não ser metrossexual. É muito provável que o designado "macho latino a cheirar a cavalo", que se apelida actualmente de rectrosexual, fique a curto prazo desactualizado. Assim é possível que se continue a caminhar como nas últimas décadas para o unissexo não havendo distinção entre cuidados femininos, masculinos bem como deveres, direitos, afazeres ganhos e despesas.

*certa informação de João Pinheiro da Costa


Preocupação Excessiva

A preocupação excessiva com a estética corporal é um inequívoco sinal de uma sociedade individualista que cresce de dia para dia sem que nos apercebamos disso. Assim este fenómeno cultural do desejo estético é já um valor orientador e catalisador das relações humanas na actualidade. Esse fenómeno, que sofre a influência de factores sociais e culturais, está relacionado com uma economia política de estratégias técnico-científicas, uma vez que se vive na era da imagem e do espectáculo, onde cada um vale pelo que aparenta ter e ser, numa sociedade que impõe padrões de estética e de beleza a serem seguidos a qualquer preço. Com toda essa pressão social e cultural pelo desejo estético, é cada vez maior o número de pessoas que sofrem de transtornos corporais de imagem.

Mãe Negra

É evidente a distinção entre mulheres e homens no mercado de trabalho, principalmente em relação a mulher negra. Esse preconceito tem suas raízes na escravidão, que, apesar de ter sido abolida há décadas, ainda tem influência nas relações sociais, no modo de pensar e de ver o outro e a si mesmo.

O preconceito contra a mulher sempre foi tão incutido na sociedade, que gerou nelas mesmas uma visão auto-depreciativa de sua posição nas relações sociais e como tal no mercado de trabalho.

Com a criação do movimento feminista e depois de muitas lutas, as mulheres conquistaram alguns direitos e de certa forma algumas barreiras sociais foram quebradas. Porém, a atual situação das mulheres não sofreu muitas alterações.

No mercado de trabalho as mulheres ainda ocupam cargos inferiores em relação aos homens, isto se comprova através de estudos recentes, revelando que para elas alcançarem os mesmos cargos que os homens, em empregos formais, necessitam de uma vantagem de cinco anos de escolaridade. Esses dados agravam-se quando relacionados à mulheres negras, que necessitam de oito a onze anos de estudo a mais em relação aos homens.



1º Post do 2º Período :D

" O que é belo não morre, transforma-se noutra beleza. "

Balley Ardrich